O papel do cuidador, quem são os novos cuidadores e a importância do cuidador
30 de novembro de 2011
9 de novembro de 2011
PSICÓLOGOS APROVAM ADOÇÃO POR GAYS
De acordo com psicólogos, ser criado por dois pais ou duas mães não prejudica o desenvolvimento da criança nem faz com que ela se torne homossexual também. “O desenvolvimento independe dos pais serem hetero ou gays. A criança precisa se identificar com uma figura que lhe dê carinho, apoio e educação. O que importa é o vínculo e se aqueles pais realmente quiseram adotá-la”, afirma a psicóloga Mariana de Oliveira Farias, autora do livro “Adoção por Homossexuais - a família homoparental sob o olhar da psicologia jurídica”. Segundo ela, é importante que a criança tenha contato com pessoas de ambos os sexos, mas elas podem ser avós, tios e primos.
Segundo a psicóloga e advogada Tereza Maria Costa, que por mais de 10 anos atuou na Vara da Infância e Juventude de Juiz de Fora (MG), não há nenhum estudo que comprove que crianças criadas por pais gays também tenham tendência à homossexualidade. Para Tereza, a orientação sexual tem mais a ver com questões biológicas do que com o meio em que a pessoa vive. “Com todo o preconceito que existe, tenho certeza que se alguém pudesse optar escolheria ser hetero”, diz. “Não vejo como escolha. Ou a pessoa assume e tenta viver bem ou passa a vida camuflada”, diz.
Como contar
Uma das questões recorrentes é como e quando contar ao filho que ele possui dois pais ou duas mães. Segundo Mariana de Oliveira, não há uma idade certa para que o assunto seja discutido. “Os pais devem responder sempre de acordo com as perguntas que forem feitas, mas tomando cuidado para não ultrapassar os limites que a criança possa entender. Às vezes, a ansiedade dos adultos é maior que a dos filhos”, afirma.
Há várias formas se de contar, mas uma delas, diz, é explicar, primeiramente, que não há só um tipo de família e com certeza a criança deve ter um coleguinha com pais separados ou criado pela avó. “Pode-se dizer que a família que a concebeu por algum motivo não pôde ficar com ela, mas o casal a procurou, a ama muito e por isso a adotou”, afirma Mariana.
Tereza acrescenta também que é importante tratar a questão como natural, apesar de não ser convencional. “Isso faz com que, desde cedo, o filho aprenda a ter respeito pela diversidade”, diz ela, e completa que, se o assunto for bem trabalhado, a própria criança passará a defender os pais caso seja alvo de preconceito. “Flui normalmente, ela passa a admirá-los pelo que eles são e a homossexualidade vira 2º plano”.
As especialistas concordam em dizer que nunca se deve ser negada a adoção a um casal pelo simples fato de eles serem homoafetivos, mas é preciso avaliação. “Como há casais heteros que não tem estrutura e condições de criar um filho, também tem casais homos que não têm".
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A CRIANÇA ESPECIAL NA ESCOLA
Toda criança precisa da escola para aprender e não para marcar passo ou ser segregada em classes especiais e atendimentos à parte. Mas há sistemas organizacionais de ensino que tornam esse percurso muito difícil de ser vencido.
Um desses sistemas prevê a exclusão de algumas crianças, que têm déficits temporários ou permanentes e em função dos quais apresentam dificuldades para aprender. Esse sistema contrapõe-se à melhoria do ensino nas escolas, pois mantém ativo, o ensino especial, que atende aos alunos que não conseguiram corresponder às exigências e expectativas da escola regular. Porem para se vencer as dificuldades é preciso enfrentar os desafios da inclusão: o ensino de baixa qualidade e o subsistema de ensino especial, desvinculado justaposto ao regular.
Priorizar a qualidade do ensino regular é, pois, um desafio que precisa ser assumido por todos os educadores. É um compromisso inadiável das escolas, pois a educação básica é um dos fatores do desenvolvimento econômico e social. Trata-se de uma tarefa possível de ser realizada, mas é impossível de se efetivar por meio dos modelos tradicionais de organização do sistema escolar.
Se hoje já podemos contar com uma Lei Educacional que propõe e viabiliza novas alternativas para melhoria do ensino nas escolas, estas ainda estão longe, na maioria dos casos, de se tornarem inclusivas, isto é, abertas a todos os alunos, indistinta e incondicionalmente. O que existe em geral são projetos de inclusão parcial, que não estão associados a mudanças de base nas escolas e que continuam a atender aos alunos com deficiência em espaços escolares semi ou totalmente segregados (classes especiais, salas de recurso, turmas de aceleração, escolas especiais, os serviços de itinerância).
As escolas que não estão atendendo alunos com deficiência em suas turmas regulares se justificam, na maioria das vezes pelo despreparo dos seus professores para esse fim. Existem também as que não acreditam nos benefícios que esses alunos poderão tirar da nova situação, especialmente os casos mais graves, pois não teriam condições de acompanhar os avanços dos demais colegas e seriam ainda mais marginalizados e discriminados do que nas classes e escolas especiais.
Em ambas as circunstâncias, o que fica evidenciado é a necessidade de se redefinir e de se colocar em ação novas alternativas e práticas pedagógicas, que favoreçam a todos os alunos, o que, implica na atualização e desenvolvimento de conceitos e em aplicações educacionais compatíveis com esse grande desafio.
19 de outubro de 2011
ALERTA!!!!
Especialista e estudiosos da psicologia e outras áreas afins comprovam que as primeiras experiências infantis nos primeiros anos de vida são as que formam a personalidade do ser humano e, ainda que as marcas que os adultos cuidadores – pais, parentes, babás ou professores – deixam é para sempre na vida destas crianças.
Sabemos que a convivência familiar na infância é fundamental para o crescimento e desenvolvimento saudável da criança, assim como sabemos que ambientes familiares hostis podem causar dano com conseqüências irreversíveis à existência humana, afetando a saúde mental dos mais frágeis que são as crianças. Na busca para amenizar essa fragilidade física e emocional das futuras gerações, o crescimento das crianças deve ocorrer em um ambiente seguro e afetuoso, com cuidados essenciais para refletir na construção de personalidades dos adultos de amanhã.
Isso só é possível quando amamos as nossas crianças. A referência aqui é daquele “amor comportamento”, que tem consciência da influência do seu agir sobre tudo que vai marcar a vida de uma criança e delinear a sua personalidade futura. Todas as organizações que tem a missão de “construir personalidades” inclusive a organização familiar, devem reciclar, reforçar e despertar os estudos e questionamentos entre todos para sempre buscar o melhor para a vida humana.
Primeiro aquela pequenina vida da qual somos os cuidadores responsáveis, em segundo a nossa própria vida, buscando a satisfação e o prazer em atingir os resultados esperados na criança como reflexo daquilo que oferecemos a ela. Cabe lembrar que a nossa natureza humana se não for instigada, desafiada e motivada, pode esquecer muitas coisas importantes caindo no sentido negativo da palavra rotina.
Tudo o que fizermos para as nossas crianças terá registro eterno em seus corações e nas suas mentes. Então, estudar, discutir e aprender sobre crianças dever ser uma constante mesmo para os especialistas
Dicas de atividades que desenvolvem e estimulam a aprendizagem das crianças.
Cuidadores (pais, avós, tios, babás, professores) podem desenvolver com suas crianças.
§ Leia em voz alta, para seu filho diariamente. Do nascimento até os seis meses, ele provavelmente não vai entender nada do que você está lendo, mas tudo bem assim mesmo. A idéia é que ele fique familiarizado com o som de sua voz e se acostume a ver e a tocar em livros.
§ Para começar, use livros ilustrados sem textos ou com bem poucas palavras. Aponte para as cores e figuras e diga seus nomes. Livros simples podem ensinar a criança coisas que mais tarde vão ajudá-la a aprender a ler.
Por exemplo, ela aprenderá sobre a estrutura da linguagem - que existem espaços entre as palavras e que a escrita vai da esquerda para a direita.
Por exemplo, ela aprenderá sobre a estrutura da linguagem - que existem espaços entre as palavras e que a escrita vai da esquerda para a direita.
§ Conte Histórias. Encoraje sua criança a fazer perguntas e a falar sobre a história que acabou de ouvir. Pergunte-lhe se pode adivinhar o que vai acontecer em seguida conforme for contando a história, com os personagens ou coisas da trama. Aponte para as coisas no livro que ela possa associar com o seu dia a dia. "Veja este desenho de macaco. Você lembra-se do macaco que vimos no circo?"
§ Procure por programas de leitura. Se você não for um bom leitor, programas voluntários ou governamentais, na sua comunidade ou cidade, voltados para o desenvolvimento da leitura, lhe darão a oportunidade de melhorar sua própria leitura ou então ler para seu filho. Amigos e parentes podem também ler para seu filho, e também pessoas voluntárias que na maioria dos centros comunitários ou outras instituições estão disponíveis e gostam de fazer isso.
§ Compre um dicionário infantil. Procure por um que tenha figuras ao lado das palavras. Então comece a desenvolver o hábito de brincando com a criança, provocá-la dizendo frases tais como: "Vamos descobrir o que isto significa?"
§ Faça com que materiais de escrever, tais como lápis, giz de cera, lápis coloridos, canetas, etc, estejam sempre disponíveis e a vista de todos.
§ Procure assistir programas educativos na TV e vídeo. Programas infantis onde a criança possa se divertir, aprender o alfabeto e os sons de cada letra.
§ Visite com freqüência uma biblioteca. Comece fazendo visitas semanais à biblioteca ou livraria quando seu filho for ainda muito pequeno. Se possível cuide para que ele tenha seu próprio cartão de acesso e empréstimo de livros. Muitas bibliotecas permitem que crianças tenham seus próprios cartões personalizados com seu nome impresso, caso ela queira, exigindo apenas que um adulto seja o responsável e assine por ela.
§ Leia você mesmo. O que você faz serve de exemplo para o seu filho.
Jean Piaget (1896-1980) foi um dos investigadores mais influentes do séc. 20 na área da psicologia do desenvolvimento.
Piaget fez pesquisas sobre as características do pensamento infantil com crianças francesas e também com deficientes mentais.
Suas teorias buscam inplantar nos espaços de aprendizagem uma metodologia inovadora que busca formar cidadãos criativos e críticos.
De acordo com suas teorias, o professor não deve apenas ensinar, mas sim e antes de tudo, orientar os educandos no caminho da aprendizagem autonôma.
5 de outubro de 2011
Apresentação
Olá!
Somos alunas dos cursos de Psicologia e Pedagogia do Unilasalle em Canoas/RS.
Construímos este blog com o objetivo de compartilharmos nossos conhecimentos.
Estaremos trazendo informações sobre o papel do cuidador nos dias de hoje, a importância do cuidador para a criança e quem são os novos cuidadores, através da visão da Psicologia e Pedagogia.
Esperamos poder contribuir e auxiliar cuidadores e profissionais da Educação e Psicologia.
Deixem seus comentários, opiniões e sugestões.
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